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Videobroncofibroscopia (15/04/2015):
Discreta distorção da arquitetura brônquica a nível do BLSD, mantendo orifícios
permeáveis e esporões afilados. Sem lesões endobrônquicas. Mucosa com sinais de
antracose.
Realizado LBA a nível de RB3 com recolha de 60cc de líquido discretamente hemático.
Enviado para celularidade, fenotipagem linfocitária, microbiologia e citologia.
- LBA: 200 cel/μL - Alveolite linfocítica de 85%, neutrófilos 2%, macrófagos 12%
relação CD4/CD8 1,71 (relação CD4/CD8 sérico 1,85).
- Citologia (aspirado brônquico e LBA): negativa para células neoplásicas.
- Microbiologia (aspirado brônquico e LBA): Flora comensal, PCR para MBT negativa,
cultura de BAAR negativa.
Biópsia transtorácica guiada por TC (15/04/2015)
“fragmentos de parênquima pulmonar que incluem áreas de fibrose com fibroblastos
fusiformes com deposição de pigmento antracótico e infiltrado inflamatório ligeiro de
predomínio crónico e padrão não-especifico (reparativo?). Sem evidência morfológica
de infiltração neoplásica.”
2ª Biópsia transtorácica guiada por TC (05/06/2015)
“fragmento filiforme de parênquima pulmonar com marcada fibrose em relação com
infiltrado inflamatório crónico, linfoplasmocitário abundante. Observam-se focalmente
esboços de granulomas não necrotizantes. Sem sinais de malignidade. Foi efetuado
estudo histoquímico (ZiehlNeelsen) para a pesquisa de BAAR não se observando
presença de microrganismos. Conclusão: fibrose, inflamação e esboço de granulomas.”
PET-TC (22/06/2015)
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“Observa-se captação intensa de F-FDG (SUVmax: 10,44) na massa do LSD, com
área central de menor captação relativa (calcificações), que aumenta de intensidade no
estudo tardio (SUVmax: 13,01). Captação significativamente aumentada de FDG
(SUVmax: 5,59) em gânglios paratraqueais bilaterais, da janela aortopulmonar,
subcarinais e bronco-hilares bilaterais, também com incremento temporal de intensidade
(SUVmax: 6,70).”