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cereale, 7 bétula, 7 Dermatophagoides pteronyssinus + Der- estabelecidos para o doente respetivo. Esta gravação é
matophagoides farinae, 1 gato. Observei uma reação sis- datilografada por um elemento do secretariado e, depois
témica grau II, sem necessidade de terapêutica com adre- de corrigido e assinado pelo médico é enviado por correio
nalina, num doente sob imunoterapia com gramíneas, em ao doente e ao médico de referenciou o doente à con-
fase de indução, e ainda 2 reações locais exuberantes. sulta de Imunoalergologia. No meu entender, este pro-
Alguns dos doentes sob imunoterapia estavam a partici- cedimento é de extrema importância para manter uma
par em ensaios clínicos de estudos de investigação reali- boa articulação/comunicação entre os cuidados de saúde
zados no Imperial College, pelo que, sempre que necessá- primários e os hospitalares e possibilita, ainda, que o
rio, eram colhidas amostras de sangue e realizados doente tenha um plano escrito dos cuidados e terapêu-
questionários CRF – Case reports forms, mais específicos ticas preconizadas.
dos protocolos em investigação. Durante o estágio no Department of Allergy and Clini-
cal Immunology tive oportunidade de assistir a 38 consul-
tas de alergia alimentar. Estas eram realizadas pela Dra.
OUTRAS CONSULTAS EXTERNAS Natasha Gudawardana e pela dietista Prof. Doutora
Isabel Skypala. A maioria dos doentes são referenciados
Durante o meu estágio participei nas consultas de a estas consultas pelo seu médico de família para con-
Imunoalergologia geral, de Alergia Alimentar e na Nose firmação/exclusão ou para seguimento da sua alergia
Clinic. alimentar. Sempre que é necessário, durante a consulta
Nas consultas de Imunoalergologia geral assisti às são realizados testes cutâneos em picada com os alimen-
consultas do Professor Doutor Stephen Durham e do tos em natureza ou com os extratos alergénicos comer-
Prof. Doutor Guy Scadding (total de 68 consultas). Sem- ciais dos alimentos. A articulação entre a equipa médica
pre que possível observei de forma autónoma alguns e a dietista nestas consultas é, em minha opinião, de
doentes, sob a supervisão do Professor Doutor Stephen extrema importância no estabelecimento de planos ali-
Durham. Os doentes são referenciados a estas consultas mentares, sem evicções alimentares excessivas e desne-
pelo seu médico de família ou por médicos de outras cessárias dos doentes. Nestas consultas o principal mo-
especialidades hospitalares. O médico avalia o doente tivo de referenciação foi a síndrome de alergia oral (SAO)
através de uma história clínica detalhada e sempre que no contexto de reatividade cruzada entre pólenes e
necessário o doente realiza uma espirometria e/ou testes rosáceas. Também verifiquei que a alergia a frutos secos
cutâneos em picada com alergénios. A espirometria é e amendoins era prevalente na população referenciada
realizada pelos médicos, sendo que todos os gabinetes a esta consulta.
têm um espirómetro portátil. Já os testes cutâneos são A Nose Clinic do Royal Brompton Hospital é uma con-
realizados pela equipa de enfermagem, de acordo com a sulta realizada em conjunto pela Imunoalergologia e pela
prescrição médica, sendo registado o resultado em de- Otorrinolaringologia. Esta é uma consulta de referência
calque e com tradução numérica do diâmetro médio da no Reino Unido, sendo usualmente local de estágio de
pápula. Na alergia respiratória é, geralmente, preconiza- internos de ambas as especialidades provenientes de va-
da a realização de testes cutâneos com uma bateria de riados hospitais do país. Esta consulta é coordenada pelo
aeroalergénios com um mínimo de 16 alergénios. No final Professor Doutor Stephen Durham e pelo Dr. Hesham
de cada consulta, os médicos ditam um áudio-relatório Saleh, da Otorrinolaringologia. Durante o meu estágio
clínico onde é indicado a avaliação clínica efetuada, as assisti a 50 consultas na Nose Clinic. A minha participação
hipóteses diagnósticas prováveis e o plano e terapêutica nestas consultas foi uma mais-valia deste estágio. Pude

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