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rev port estomatol med dent cir maxilofac . 2017;58(2):105-110 107
disfunção muscular do tipo espástico (88,2%) e deficiência mo-
Tabela 1. Caracterização das crianças e adolescentes
quanto às características sociodemográficas, sistêmicas derada na habilidade de comunicação (78,8%).
e comportamentais. Com relação à consistência da dieta, a maioria possuía die-
ta sólida (61,8%) e no tocante à escovagem, metade dos parti-
Frequência
Variáveis cipantes (50%) tinham os seus dentes escovados duas vezes
N (%) ao dia. A visita ao medico dentista foi reportada por 70,6% dos
cuidadores (Tabela 2).
Sexo
Masculino 16 47,1 A descrição dos problemas de saúde oral estudados está
Feminino 18 52,9 demonstrado na Tabela 3. A experiência de cárie dentária foi
Total 34 100,0 de 66,7%, enquanto a presença de alteração periodontal cor-
Faixa etária
2 a 6 anos 11 32,4
7 a 11 anos 9 26,4
12 a 18 anos 14 41,2 Tabela 3. Distribuição das crianças e adolescentes de
Total 34 100,0 acordo com os problemas de saúde oral investigados.
Localização da Paralisia Cerebral Frequência
Tetraparesia 17 50,0 Variáveis
Diparesia 11 32,3 N (%)
Hemiparesia 4 11,8
Não defnido 2 5,9 Experiência de cárie (n =33)
Total 34 100,0 Sim 22 66,7
Não 11 33,3
Tipo de Disfunção a
Espástico 30 88,2 Presença de alteração periodontal (n =31)
Extrapiramidal 2 5,9 Sim 26 83,9
Não defnido 2 5,9 Não 5 16,1
Total 34 100,0
Índice Periodontal Comunitário (n =21)
Habilidade de comunicaçãoa Hígido 1 4,8
Normal 2 6,1 Hemorragia gengival 8 38,1
Defciência leve 4 12,1 Cálculo 10 47,6
Defciência moderada 26 78,8 Bolsa periodontal 2 9,5
Defciência grave 1 3,0
Total 33 100,0 Índice de Sangramento Gengival (n =10)
0 -10 8 72,7
a Em um indivíduo essa informação não foi coletada. 11 -25 1 9,1
> 25 2 18,2
Trauma Dentário (n =33)
Sim 11 33,3
Tabela 2. Distribuição das crianças e adolescentes Não 22 66,7
quanto à consistência da dieta, frequência de
escovagem e visita ao médico dentista. Tipo de Trauma (n =11)
Fratura de esmalte 6 54,5
Consistência da dieta Fratura de esmalte e dentina 5 45,5
Sólida 21 61,8
Semissólida 5 14,7 Chave de Canino (dentição decídua e mista) (n =22)
Líquida 8 23,5 Classe I 11 50,0
Total 34 100,0 Classe II 8 36,4
Sem informação 3 13,6
Frequência de escovagem (vezes ao dia)
1 5 14,7 Trespasse Vertical (dentição decídua e mista) (n =22)
2 17 50,0 Normal 7 31,8
3 10 29,4 Reduzida 1 4,5
4 2 5,9 Aberta 12 54,5
Total 34 100,0 Profunda 2 9,1
Ida ao médico dentista Trespasse Horizontal (dentição decídua e mista)
Sim 24 70,6 (n =22)
Não 10 29,4 Normal 4 18,2
Total 34 100,0 Aumentada 18 81,8
Mordida Cruzada (dentição decídua e mista) (n =22)
Presença 2 9,1
tivos cuidadores, obtendo -se uma taxa de resposta de 85%. Ausência 19 86,4
Quatro indivíduos se recusaram a participar do estudo e dois Sem informação 1 4,5
não compareceram ao exame clínico, após três tentativas su- Classe do DAI (dentição permanente) (n =11)
cessivas. Sem oclusopatia 1 9,1
A caracterização da amostra está descrita na Tabela 1. Oclusopatia muito severa 10 90,9
Verificou -se maior frequência do sexo feminino (52,9%), com a A alteração periodontal corresponde à presença de sangramento
idades entre 12 e 18 anos (41,2%), tetraparésicos (50%), com gengival, presença de cálculo dentário ou bolsa periodontal.

